73. O Adeus de Cristal.
Hoop
Chegamos à casa de Marluce quase arrastados. Eu Connor apoiava como podia, com a ajuda de Hand, sentindo o peso do corpo dele cada vez mais frágil contra o meu. Erick se ofereceu várias vezes para me ajudar e carregar Connor com Hand, mas não permiti.
Connor estava cada vez mais pálido, os olhos semicerrados, e mesmo assim ainda tentava me proteger, como se fosse eu a ferida.
— Aguenta só mais um pouco… — murmurei, ofegante, apertando sua mão.
Assim que cruzamos a porta de Marluce, o cheiro de ervas queimadas e resinas doces tomou meus pulmões. Marluce apareceu correndo, e seus olhos se arregalaram ao ver o estado dele.
— Coloquem-no aqui! — ordenou, indicando a mesa da cozinha, como da última vez.
Connor não resistiu mais. Assim que seu corpo tocou a madeira fria, ele desabou, inconsciente. O pânico me tomou inteira.
— Não! — agarrei sua camisa, sacudindo-o, mas ele não reagiu.
Marluce se pôs ao meu lado, já examinando o ferimento. Retirou as ataduras improvisadas e suspirou, gr