27. Não tenho medo de você.
Connor
— Você o quê?! — Blanca grita atrás de mim, com a voz irritante que tem, ela caminha em nossa direção, pisando firme pelo corredor. — Não acredito que vai fazer isso comigo!
Me viro devagar, ainda respirando com dificuldade. O gosto amargo da raiva ainda ferve na minha língua.
— Blanca, você sabe que eu nunca aprovei esse arranjo ridículo que nossos pais fizeram. — Minha voz sai mais baixa, firme. — Sempre disse que me acasalaria apenas com a minha parceira. E agora que a encontrei, vou ficar com ela e com ninguém mais.
Ela arregala os olhos, como se eu tivesse acabado de cuspir fogo.
— Está dizendo que prefere uma escrava a mim?
— Não — respondo, aproximando um passo. — Estou dizendo que quero ficar com a minha parceira. E você não é ela.
O rosto dela desmorona por um instante, mas logo endurece. Os olhos brilham com fúria.
— E você sabe de quem ela é filha? — Ela cospe as palavras. — Olhe para ela, Connor! É uma aberração! Uma amaldiçoada! As bruxas a tocaram. Ela foi rejeita