11. Dor

Connor

O ar pareceu sumir do quarto.

Meg levou as mãos à boca, atônita. Hand recuou, como se o chão tivesse desaparecido sob seus pés.

— Como pode ser? — ele murmurou. — Você ouviu o que eu disse. Hoop não tem mais loba… foi rejeitada e amaldiçoada.

— Você já a viu depois da maldição? — Hand perguntou, seu tom é áspero.

— Você está mentindo — sussurrou Meg. — Isso é impossível.

Eles não me deixam responder. Mas percebi quando ela ligou os pontos. Ela se lembrou de algo… será que Hoop disse alguma coisa? Sobre sentir algo… o vínculo. Mesmo sem reconhecer… Como os dois se calam, eu respondo à pergunta.

— Eu não sei como, mas a senti. Meu lobo a reconheceu como nossa. Mesmo sem ela me reconhecer. Mesmo com o vazio nos olhos dela. Mesmo meu lobo não sentindo o dela. — Respiro fundo e continuo — E agora tudo faz sentido: a rejeição, a dor, a maldição. — Virei-me para Meg, meus olhos ardiam. — Você viu. Viu que eu a reconheci. Foi por isso que a puxou dali. Você a tirou de mim.

— Não, eu nã
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