Finalmente uma mulher de fibra.
A casa dos Bertizollo está cheia. Parece dia de festa. Todas as famílias associadas e os parentes estão aqui para ver Salvatore, que já está em casa. Por recomendação médica, ele ainda precisa passar mais um dia acamado.
Assim que entramos, somos recebidos por uma Felícia sorridente — e esse sorriso é um verdadeiro atestado de que Salvatore está bem. Logo somos levados até o quarto. Felipe está no colo de Lucas, e Marcello, no meu.
Salvatore, ao nos ver, abre um sorriso de orelha a orelha. Lucas coloca Felipe no chão, e eu deito Marcello, que ainda dorme, ao lado do avô, aninhando-se docemente em seus braços.
— Figlio mio, Giovanna e meus netos. Vocês fazem uma bonita família.
— Sim, pai. Somos uma linda família. — Lucas sorri para o pai e logo depois me puxa para os seus braços. Estremeço com o contato, com o calor dele e o seu cheiro maravilhoso, agora ainda mais acentuado. Ergo os olhos para ele, tentando decifrar suas feições. Ele me olha de volta, enigmático. Lucas é tão difícil