Na manhã seguinte, Luna despertou com uma leve batida na porta.
— Entra — respondeu, a voz ainda embargada pelo sono.
Ravena entrou no quarto com passos firmes, deixando o uniforme escolar sobre a cama.
— Seu pai quer falar com você antes de você ir para a escola. Aliás, ele quer falar com nós duas — avisou, cruzando os braços.
Luna se espreguiçou e sentou-se na cama. Assim que abriu os olhos por completo, as lembranças da noite passada a atingiram como uma onda avassaladora. O calor do toque de Darius ainda parecia presente em sua pele, o peso de suas palavras ecoava em sua mente. Uma frustração tomou conta de seu peito, apertando-o.
Mas ela não podia se deixar levar. Não agora.
Respirando fundo, decidiu levantar e encarar o dia como um recomeço. Darius? Ela trataria de esquecê-lo.
— Vou me arrumar e desço em cinco minutos — respondeu, tentando parecer indiferente.
Ravena, no entanto, não se convenceu.
— Como você está se sentindo? — perguntou, sua voz carregada de preocupação.
Luna