Althea e Eryon caminharam em silêncio até as Praias Prateadas. A areia, sob a luz da lua, reluzia com um brilho etéreo, transformando o cenário em um tapete de memórias e promessas. O som suave das ondas quebrando na costa compunha uma melodia nostálgica que os envolvia, ecoando o despertar de um amor que ali havia florescido.
Quando alcançaram a margem, Althea parou, seus pés tocando a água fria que lambia a areia. Seus olhos fixaram-se no mar prateado que se estendia até o horizonte, cada onda trazendo de volta lembranças daquele primeiro beijo, daquele primeiro despertar.
— Sempre sonhei viver esse momento num lugar assim. — Murmurou Althea. — E quis o destino nos conduzir até aqui, exatamente onde tudo começou.
Eryon não podia mais esperar. Aproximou-se de suas costas, os dedos suavemente deslizando pelos braços dela até alcançar sua cintura. Com uma das mãos ele a puxou para si, a outra voltou para emaranhar-se nas ondas negras dos seus cabelos. Afastou as madeixas sedosas, expon