Romance, é isso!
— Pai? - O chamo com voz trêmula, mas acreditem, dessa vez não é de fingimento. A verdade é que me corta o coração vê-lo assim. Sentimos muito a falta da mamãe, mas parece que ele sente isso em dobro.
— Filha? O que faz fora da cama a essa hora? — Meu coraçãozinho disparar e eu corro para os seus braços, e começo a chorar. — Oh, meu pudim, por que o choro? — Ele me senta no seu colo e me afaga com carinho. — Quer falar sobre o que aconteceu? — pede com suavidade.
— Eu tive um pesadelo.
— Hum, foi tão ruim assim?
— Horrível, papai! - Faço um dramalhão.
— Entendi. Quer que te leve de volta para a sua cama? — Faço não com a cabeça. — Tudo bem! — Escuto o som do seu suspiro e me aconchego em seu colo, apreciando a seu carinho em minhas costas e ficamos em silêncio por algum tempo.
— O que você acha da Eva? — pergunto de repente, quebrando o nosso silêncio.
— A Eva? — indaga. Afasto-me um pouco para olhá-lo nos olhos e ele mexe os ombros. — É uma mulher inteligente.
— Não