CAPÍTULO 73
Arthur Taylor
Durante a viagem ela estava calada por não poder falar e sem expressão no rosto, e isso estava acabando comigo.
O Yuri comprou a cadeira de rodas que eu pedi, e com cuidado a tiramos do carro.
— Ruivinha, assim que a gente subir você vai se sentir melhor, você vai ver! — ela negou.
— Porquê não, Sophia? Você está bem melhor, e logo estará andando, não foi tão grave, vai ficar umas marcas, mas poderá andar, e isso que importa! — a minha mãe falou.
Sophia ficou agitada, e parecia querer levantar, então nos apressamos para entrar no elevador e ela parou.
— Filho, eu vou precisar voltar para a fazenda hoje, já acabaram as minhas férias, e já faltei por vários dias, será que a Margarida consegue cuidar dela? Eu posso levá-la comigo, se quiser! — Sophia olhou na mesma hora e confirmou.
— Não, de jeito nenhum! Você quer ir com ela, ruivinha? — assentiu.
— Se quiser...
— Nem comecem, que a Sophia