- Ele quem? – Olhei na cara do homem, seriamente, só querendo a confirmação do que eu já sabia naquele momento.
A expressão dele foi de pavor. Houve um silêncio breve, mas que pareceu uma eternidade. Sentia meu coração quase saltar pela boca e uma sensação horrível dentro de mim.
- A verdade... Por favor. – Pedi.
Ele balançou a cabeça, em forma de negação.
- Quanto vocês receberam para roubar meu carro? – Perguntei, tentando conter as lágrimas.
- O próprio carro. – A mulher disse.
- Quem foi... Eu já sei... Só me confirmem, por favor.
- Não sabemos. – O homem atropelou a fala dela, antes que entregasse a verdade.
- Como não sabem? Vocês falaram com ele.
- Por telefone. Não sabemos o nome... Nem como ele é.
- Mentira