Dominic Lexington
Me levantei, espalmando a mão na mesa de merda. – Já chega. Nós já sabemos quem era a infeliz, então ela foi embora com duzentos mil dólares. Na verdade, duzentos e vinte, e um anel de quase meio milhão, para ser mais exato. Acredito que tenha sido muito bem recompensada.
Sunshine abriu a boca. – Ela não é interesseira! – Gritou. – Eu ofereci ajuda. Ela nunca quis.
Encarei a minha cunhada. Tanta ingenuidade só a enfiaria em problemas. Mais do que os que ela já tinha.
— Eu a vi chorando todos os dias enquanto você estava internado. Não me pareceu falso.
Meu coração parecia ter encolhido.
Alguém faz essa merda parar de doer, porra?
Andei até a porta, coloquei minha mão na maçaneta e a girei. Estava pronto para colocar um fim naquela merda de conversa de uma vez por todas.
Falar sobre ela sempre causava uma dor física. Eu ainda ficava esperando pela dor de cabeça, e as convulsões, mesmo sabendo que não viriam mais.
— Isso é o que você vê, irmão. Sabe o que eu vejo? –