Baby Ortiz.

Ele se inclinou logo atrás de mim. Eu não tinha certeza se conseguia disfarçar meu nojo quando sua boca se colocou a minha bochecha, e suas mãos tocaram meu braço. Ele estava me beijando no rosto, de forma calma, carinhosa. Mas por alguma razão, eu não senti a tão esperada e costumeira repulsa, por que meu corpo sempre rejeitaria Jones, mas...

Eu abri meus olhos, ainda fitando os pratos perfeitamente arrumados sobre a mesa. Minha mente trabalhava para negar as evidências que, a essa altura, se tornaram bastante obvias.

— Desculpe a demora, bebê. – Dominic disse, me levando a afundar em um poço de tristeza. – Estive atolado em trabalho.

Ele segurou meu braço com força, obrigando-me a ficar de pé em sua frente. Eu ainda estava olhando para baixo quando ele pegou minha mão e a beijou. Só então pareceu notar que eu ainda usava o anel que ele havia dado a mim.

O bebê... Eu tinha que falar sobre o bebê. Minha mente não parava de gritar comigo para que eu falasse a verdade, mas