Vitória,
Ele chuta a porta dos fundos, e me puxa para o meio da mata. O barulho fica mais intenso, porém, vai se afastando conforme vamos entrando mais na mata. Até que ele para detrás de uma árvore e faz sinal para que eu fique calada.
Alguns minutos depois, ouvimos os barulhos de pneus cantando, e ele se senta soltando um suspiro.
— Eu deveria ter levado ela direto para a delegacia, mas fui pensar em você e na sua vingança, e agora nem para minha casa podemos ir.
— O que foi aquilo?
— Foi tiros, vitória, e posso apostar que os dois policiais estão mortos. Queira poder ter a chance de pegar o meu carro, mas ou eles estão vigiando ou colocaram alguma coisa lá.
Ele pega o celular e faz uma ligação para a polícia, não diz onde estamos, apenas que roubaram o carro dele na rua e seguiram para o caminho que nos trouxe até aqui. Ele desliga o telefone, pega na minha mão e me puxa mais para dentro da mata.
Chegamos em uma estrada e começamos a caminhar pelo canteiro, e eu fico pensando nas