Vitória,
— Por favor, não me mate. — Ixi, eu nem toquei nela ainda e ela já está desesperada desse jeito? — Quer dinheiro? Eu não tenho muito, mas pode levar tudo que eu tenho.
Ela me entrega a bolsa dela, e eu abro o zíper e jogo tudo no chão, deve ter algo que eu possa usar nela. Mas, só tem maquiagem e alguns trocados. Olho para ela e nego com a cabeça.
— Eu só tenho isso, eu juro. Aí meu Deus, eu vou morrer... — Concordo com a cabeça, o que só faz aumentar o desespero dela. Ele leva as mãos tremendo até os seios, e tira um bolinho maior de dinheiro. — Era para pagar o meu aluguel, mas pode levar, só me deixa viva, por favor.
Pego o dinheiro nas mãos, mas é difícil contar com a luva preta, essa é pior que a luva do palhaço, pois parece ser de couro sintético. Me levanto, vendo ela suspirar, soltando um alívio, como se essa merreca pagasse pelo que ela me fez passar, ou que esse valor vale a sua vida.
Estendo a mão para ela, para ajuda-la a se levantar. Ele nega com a cabeça chorand