Vitória,
Assim que ele vai embora, sinto o vazio tomar conta de mim. Eu sempre gostei de estar só, mas depois desse último ano, está com algumas companhia, é o que me faz bem. Solto um suspiro e me levanto, coloco uma roupa e olho para a situação da minha cama.
— E agora, o que eu faço com você? — Não tem jeito, vou ter que comprar outra. Levanto o colchão, e coloco as madeira do lado para jogar fora assim que amanhecer. Tomo banho, e me deito para dormir.
Acordo já pela manhã com a campainha da minha casa tocando. Esfrego os meus olhos e vou até a porta.
— Bom dia, senhora, desculpa por ter te acordado, mas o senhor Signore pediu para resolver logo essa situação. — Dou espaço para que ele entre e o levo até a sala. Ele coloca a pasta em cima da mesa, tira o papel do divórcio e me entrega com a caneta.
Todos os laços que nos urinam está sendo desfeito pouco a pouco. Primeiro a pulseira que eu tirei, agora o divórcio. Ele não mexeu em nada, apenas imprimiu outra folha, o valor ainda é