Dominic Lexington
Era tarde demais para dizer que eu me arrependeria de arrancar aquela capa infeliz da Baby e agarrá-la com um abraço, fazendo questão de passar meu corpo por seu rosto e deixá-la tão suja com da água imunda quanto eu? Bem, era tarde...
Ela vomitou repetidas vezes depois disso, o que fez eu me sentir um pedaço de merda, e não tinha nada a ver com o cheiro. Agora estávamos sentados um do lado do outro, e o motorista lutava com todas as forças para disfarçar que o cheiro o incomodava. Eu conseguia ver, pelo retrovisor, que, enquanto usava um lenço para secar meu rosto perfeitamente mal-humorado, Dilan lutava para não rir da situação no banco de trás. Talvez se eu não estivesse tão tenso, pudesse rir também.
— Aprendi duas coisas hoje... – Ela tinha um olhar perdido para o lado de fora.
— O que aprendeu... – A encarei, enquanto seu rosto deslizava na minha direção.
A janela estava aberta, ou seria impossível aguentar o cheiro bizarro dentro do veículo, então o vento fa