Baby sozinha

Baby Ortiz.

Algo do que Dominic falava fazia algum sentido? Ele parecia estar com ódio de mim. Ódio que eu deveria estar sentindo, mas que ainda assim sabia que o amava bem mais que a mágoa.

Comecei a chorar, levando as mãos espalmadas, uma de cada vez, ao rosto para secar as lágrimas derramadas dos meus olhos. Foi um gesto agressivo, que me levou a pensar que, de alguma forma, ele parecia pensativo sobre me consolar ou não. Eu o odiei mais quando se aproximou, e senti meu corpo ser despedaçado quando ele, de repente, segurou as laterais do meu rosto e me beijou. Sem língua, sem boca aberta. Apenas um beijo forçado. Um último beijo.

Eu não o empurrei. Não fiz absolutamente nada, por que me senti completamente incapaz de reagir. – Adeus, Baby. – Ele sussurrou contra a minha boca, lambendo os próprios lábios como se quisesse sentir meu gosto pela última vez.

Porque você parece estar lamentando, cretino?

Eu toquei meu ventre. Estava doendo. Tudo que mim estava dolorido. – Dominic... eu
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