O escritório de Zander, no centro de Manhattan, era uma
extensão de sua personalidade: imponente, poderoso e masculino.
Localizado no coração da cidade, no topo de um arranha-céu, o
local tinha uma vista de tirar o fôlego da cidade que nunca dorme.
Eu entrei naquele espaço impressionante, cercado por
janelas que se estendiam do chão ao teto. A vista panorâmica dos
arranha-céus, os rios que cruzavam a cidade e a agitação lá
embaixo, criavam um cenário que transmitia uma sensação de
dominação.
O escritório em si era uma extensão desse domínio. As
paredes eram revestidas com madeira escura e painéis de couro,
criando uma atmosfera sóbria e sofisticada. A mobília era robusta e
elegante, com poltronas de couro e uma grande mesa de mogno
que ocupava o centro do cômodo.
A decoração era pontuada por obras de arte cuidadosamente
selecionadas, todas exibindo temas de poder e influência. Era um
espaço que emanava autoridade e presença, como o próprio
Zander, que ainda era um mistério para mim.
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