Eliz
Nossos corpos suados e exaustos exalavam um cheiro tão intenso que parecia um afrodisíaco irresistível. A veia pulsante em seu pescoço chamou minha atenção e eu mordi. O gosto tinha um poder inebriante. Ainda estava em êxtase com todas as sensações que me dominavam quando a porta foi arrombada.
Dois pares de olhos bem conhecidos — Godric e Cedric — entraram como se estivessem brigando. Louvei o rápido raciocínio de Adam: ele puxou os braços acorrentados, quebrou a cabeceira da cama e, em seguida, passou-os por cima de mim, me abraçando e protegendo dos olhares dos dois.
Fiquei imóvel, afinal ele ainda estava profundamente dentro de mim. Os dois apenas viraram as costas e saíram, descendo as escadas ainda discutindo. Encostei a cabeça no peitoral dele, tentando acalmar a respiração. Foi então que percebi o sangue escorrendo da mordida.
Algo magnético me moveu. Comecei a lamber a ferida como um gato lambe os pelos, calma e instintivamente. Minha loba ronronava, me enchendo de praze