Eliz
Nara se levantou em minha mente:
— Não confie nessa mentirosa.
— Tínhamos um trato, Nara. Se ele fez isso, vamos embora, e você não falará mais nada com o lobo dele, entendeu?
— Você tem que ter certeza… essa loba é uma sarnenta.
Olhei com cautela para Kaia.
— Você falou "harém"?
— Sim. Adam está montando uma mansão para mim e mais duas fêmeas — disse ela, com uma cara inocente — Você sabia, né? Afinal, é a Luna quem tem direito de administrar os horários e dias do Supremo com cada fêmea.
Coloquei um sorriso amarelo no rosto e me levantei, abrindo a porta.
— Não se preocupe. Eu tratarei todas as fêmeas do harém com a mesma medida.
Assim que fechei a porta, subi os degraus correndo, peguei meu celular e liguei para Vera, a ômega da casa da matilha.
— Vera, Kaia chegou aqui falando de um harém. Você ouviu alguma coisa sobre isso?
Ela ficou calada, hesitou… isso já era uma resposta. Ainda assim, eu queria ouvi-la falar. O sangue circulava tão rápido pelo meu corpo que eu conseguia o