Dante chegou e foi direto para o banho. Não queria que Flor perguntasse o que aconteceu e onde ele esteve, mas também não queria mentir para ela, e caso ela insistisse, ele teria que dizer. Flor estranhou a demora de Dante; a reunião não demoraria tanto, e ela já tinha deixado toda a documentação organizada.
Flor estava na cozinha e viu quando Dante correu pelas escadas em direção ao quarto. Ela teve certeza de que ele escondia algo. Pegou a filha nos braços e subiu. As roupas dele já estavam no cesto, e ele já estava embaixo do chuveiro, com a porta aberta, algo costumeiro para eles.
— O que estava aprontando, Dante Alcântara?
Ele colocou a mão no peito, fingindo que tinha se assustado.
— Que susto, meu amor, quase me matou!
Flor arqueou as sobrancelhas.
— Como pode ser tão fingido assim? Quase te matei... ah, ah! Desça, viu? Quero saber detalhes de onde esteve e o motivo da demora. E não demore, senão eu subo aqui e te arrasto!
Dante se segurou para não sorrir.
— Já desço. Estou fam