Aline colocou cuidadosamente a urna funerária na cova.
- Mãe, descanse em paz.
O encarregado do sepultamento perguntou:
- Tem mais alguma coisa para colocar? Se não, vou fechar agora.
Aline assentiu.
- Pode fechar.
O encarregado encaixou a tampa com precisão, selando a sepultura.
Aline, vestida de preto, parou diante do túmulo e se inclinou profundamente.
Em seguida, os demais presentes também se aproximaram para prestar suas homenagens.
Mateus estava um pouco afastado, observando tudo calmamente.
Julieta virou-se e viu o pai.
Ele estava sozinho, parecendo bastante solitário.
Ela correu até Mateus, segurando sua mão.
- Pai, vem se despedir da vovó conosco. Ela nem sabia que eu tenho um pai tão bonito!
Julieta, ainda ingênua sobre toda a situação, puxou Mateus para mais perto.
Mateus parecia relutante.
De fato, ele não tinha o direito de estar ali, muito menos de prestar homenagens a Maria.
Mas Aline não o repeliu, sua reação à presença de Mateus foi surpreendentemente tranquila.
Tranqu