Parecia que, não importava o que ele fizesse, ela nunca se irritava.
Mas quanto mais submissa ela agia, mais inquieto ele se sentia.
De repente, a alta silhueta dele a envolveu.
Com apenas uma luz fraca na sala, Mateus ficou de pé na frente dela e disse:
- Se realmente quer me agradecer, deveria saber que esses pequenos gestos não são suficientes.
- Então, como o Sr. Mateus gostaria que eu agradecesse?
Mateus ficou em silêncio.
Mas no segundo seguinte, Aline foi empurrada para o sofá.
Com Mateus sobre ela, suas pernas de cada lado do corpo dela, prendendo-a por completo, ele disse:
-Me beije.
Os olhos profundos e escuros de Mateus a encaravam diretamente, um olhar gelado, sem um pingo de amor, mas mesmo assim, dizendo palavras que faziam seu coração disparar.
Aline, com o rosto corado, se aproximou e beijou-o.
Seus movimentos eram cautelosos, não ousando beijar profundamente como antes, apenas de forma superficial.
Mas esse leve toque parecia uma provocação intencional.
As mãos de Mat