O Maybach preto entrou devagar no pátio.
Aline se levantou rapidinho, esperando Mateus com todo respeito, sem ousar relaxar.
A porta traseira do carro se abriu e um homem desceu, caminhando em sua direção.
Ele estava vestindo uma camisa e calça pretas de ótima qualidade, com o paletó do terno pendurado no braço esquerdo. A gravata estava meio solta, e três botões da camisa abertos, revelando sua clavícula pálido.
Mateus, sempre tão rigoroso, frio e sério no dia a dia, agora mostrava um ar mais relaxado e uma descontracção indomável.
Quando ele chegou perto de Aline, ela sentiu um leve cheiro de álcool nele. Parecia que ele tinha bebido um bom tanto.
- Esperou muito tempo?
Ela tinha esperado desde as sete da noite e agora já era mais de uma da madrugada, quase sete horas.
Mas Aline não se atreveu a reclamar, só sorriu levemente e disse:
- Nem tanto.
O olhar dele mudou um pouco, fixando-se em Aline de um jeito que a fez questionar a si mesma.
Será que ela tinha irritado ele de novo?
Mate