Caos e barulho. Ensurdecedor.
Lacantra se pôs de pé depois de tentar se levantar por três vezes e cair. Os joelhos ardiam pelos arranhados.
Eram muitas pessoas gritando, correndo desesperadas. Entre eles, crianças.
Uma de cerca de uns dois anos, tinha um olho fechado e roxo, sentada em meio aos escombros, sua diminuta boca aberta mostrava que chorava desconsolada mas de onde estava, Lacantra não ouvia seu choro. Lágrimas misturadas a sangue e terra, marcavam seu rostinho.
Esse foi o impulso para que Lacantra se levantasse e mancasse até o bebê. O teto do lugar, seja ele qual fosse, caía em intervalos. O medo de Lacantra crescia, temia que um dos pedaços do teto caísse na criança antes que a protegesse.
Adultos passavam pelo bebê sem um segundo olhar. Uma mulher magérrima e suja de terra que gritava, mas o barulho que vinha de diversos l