A voz de Orson era tranquila, como se estivesse apenas conversando com Zara sobre algo corriqueiro.
A expressão de Zara, no entanto, mudou. Ela demorou um pouco antes de finalmente perguntar:
— A situação... É tão séria assim?
— É. Além disso, ele te incomodou antes. Aproveito para te ajudar a se vingar.
Zara não respondeu. Orson olhou para ela e perguntou:
— Não me diga que você está com pena dele?
— Não. — A voz de Zara era calma. — Só estou... Um pouco surpresa, só isso.
— Hm. Alguém como ele não merece compaixão. — Orson disse, enquanto começava a abrir a embalagem do bolo.
Como Zara não quis comer, ele pegou uma colher e provou um pedaço. Sob o olhar dela, colocou o bolo na boca.
— Hm, é bom. — Orson assentiu e, pegando outra colherada, a estendeu para ela. — Quer experimentar?
Zara sentiu o cheiro do bolo e ainda teve um leve enjoo, mas, no fim, abriu a boca.
— Gostou? — O sorriso de Orson ficou ainda mais evidente.
Para evitar vomitar ali mesmo, Zara engo