Agora, Orson já não estava acostumado a dormir sozinho. Ele precisava ter Zara em seus braços para conseguir adormecer.
Às vezes, no meio da noite, ela afastava as mãos dele e se virava para o outro lado. Isso fazia com que Orson acordasse assustado. Ele imediatamente a puxava de volta, prendendo-a firmemente em seu abraço, e só assim conseguia voltar a dormir em paz.
Mas, naquela noite, Orson não acordou nenhuma vez. Ele dormiu profundamente até a manhã seguinte.
Seis horas de sono foram suficientes para deixá-lo satisfeito, e Zara ainda estava em seus braços.
Ela parecia tão tranquila dormindo, com os longos cílios repousados sobre os olhos, os lábios cerrados e algumas mechas de cabelo grudadas em sua bochecha. Orson levantou a mão para afastá-las com cuidado. Em seguida, inclinou-se e deixou um beijo suave em sua face, descendo devagar até o pescoço.
Quando Zara despertou, já era tarde demais. Orson estava com a mão em sua perna, e, ao perceber que ela havia acordado, ele