Orson correu na direção dela. Ele queria impedir aquele casamento, queria tomá-la de volta. Mas, antes que pudesse alcançá-la, sua mão estendida parou no ar, e ele abriu os olhos de repente.
A luz do sol invadiu o quarto, tão forte que machucava seus olhos, quase o fazendo lacrimejar. Ele piscou algumas vezes, tentando se recuperar, e estendeu a mão para o lado, buscando a presença de alguém.
Tudo o que encontrou foi um travesseiro. O quarto estava vazio. Ele estava sozinho.
Como um reflexo da lua quebrada na água, a ilusão se desfez. O rosto de Orson se transformou, e ele se levantou da cama de um salto. Sem perder tempo, ele desceu as escadas às pressas, enquanto discava o número de Zara no celular.
Ela atendeu rapidamente:
— O que foi?
— Onde você está? — A voz dele soava rouca, carregada de tensão.
Zara não chegou a responder. Antes que pudesse dizer qualquer coisa, o som da campainha ecoou.
Pelo barulho no fundo, Orson percebeu que ela também tinha ouvido. Zara, se