Zara nunca imaginou que um dia voltaria ao Brisa do Mar para encontrar aquela cena. Ou talvez, no dia em que deixou aquele lugar, ela nem sequer pensou que algum dia voltaria.
Os empregados da mansão pareciam já ter sido dispensados por Orson. Quando eles entraram, a casa estava completamente escura.
Orson levou Zara diretamente para o andar de cima.
A porta do quarto principal foi aberta. A disposição do cômodo parecia ter mudado um pouco, mas Zara não teve tempo de reparar nos detalhes, porque Orson a empurrou para a cama.
Ele não havia dito uma palavra durante todo o caminho. Seu rosto estava fechado, sombrio, e seus movimentos agora eram completamente desprovidos de qualquer delicadeza.
Zara, no entanto, já esperava por isso. Ela não estava surpresa e sequer tentou resistir. Apenas deitou-se ali, inexpressiva.
Talvez a apatia dela tenha irritado Orson. Ele inclinou-se e mordeu seu pescoço com força.
Ele realmente mordeu. Zara sentiu os dentes dele rasgarem sua pele e