— Eu não posso simplesmente dizer que vou passar o projeto para vocês. Mas posso oferecer uma oportunidade justa de competição. — Disse Orson.
Zara ergueu levemente o canto da boca em um sorriso irônico.
— E quais são as condições? — Perguntou ela.
Assim que ela terminou de falar, Orson riu. Seus lábios se curvaram para cima, e até mesmo os cantos dos olhos acompanharam o movimento, formando uma expressão de prazer genuíno.
— Como você sabe que eu tenho condições? — Perguntou ele.
Zara não respondeu. Ela apenas o encarou, com os olhos fixos nos dele.
Orson recolheu o sorriso rapidamente e começou a girar o café na xícara com os dedos.
— Eu e Aurora não somos nada além de um boato. Foi só um teatro para despistar os outros. — Disse ele.
Zara franziu levemente a testa, sem entender por que Orson estava explicando isso a ela.
— O médico disse que minha mãe está melhorando. Há uma grande chance de ela voltar a ficar lúcida. — Ele prosseguiu. — Sobre o que aconteceu antes.