Orson não disse mais nada. Ele apenas estreitou os olhos, observando Zara, como se quisesse ver até onde ela iria com aquela garrafa de vinho.
Zara, por sua vez, não hesitou. Ao perceber que ele não a impediria, ela segurou a garrafa, encostou-a nos lábios e começou a despejar o líquido diretamente na garganta.
Ninguém notou que, debaixo da mesa, a mão de Orson havia se fechado em um punho tão firme que as articulações dos dedos estavam brancas.
...
Assim que Zara saiu do banheiro, seu corpo já não aguentava mais. Um dos garçons, percebendo seu estado, tentou se aproximar para ajudá-la, mas ela o afastou com um gesto brusco e correu em direção a uma lixeira. Ajoelhada, começou a vomitar violentamente. A bebida que havia descido ardendo agora voltava com ainda mais força, arrastando junto o ácido do estômago.
Ela ainda não havia se recuperado das crises de tosse quando lágrimas e muco começaram a escorrer de seu rosto. A maquiagem leve que usava estava completamente arruinada,