Zara levou um susto. Instintivamente, puxou a camiseta para cobrir o corpo e, em seguida, franziu a testa ao olhar para quem havia entrado.
A expressão de Orson também não era das melhores. Os dois ficaram se encarando em silêncio, como adversários prontos para um confronto, em vez de um casal.
— Se não tem mais nada, pode sair. Vou dormir. — Foi Zara quem quebrou o silêncio primeiro.
Para sua surpresa, Orson não perdeu a paciência. Apenas virou-se para sair e disse sem rodeios:
— Reserve o horário do almoço de amanhã.
— Pra quê? — Zara perguntou no impulso.
Mas ele não respondeu.
Zara observou sua silhueta enquanto saía e, como se algo clicasse em sua mente, disparou:
— Se você quer que eu peça desculpas para a Fiona, esqueça. Eu não vou.
Orson parou de caminhar. Esse pequeno gesto foi o suficiente para confirmar as suspeitas de Zara. Apertando os punhos, ela sentiu o sangue ferver.
— Zara, ela é sua irmã. — Ele disse, com a voz totalmente desprovida de emoção.
— Eu não tenho irmã. E,