Uma Rachadura na Armadura
O carro de Alex parou em frente ao prédio de apartamentos, o brilho da rua pulsando através do vidro escurecido.
Ele saiu, com o paletó do smoking pendurado em um braço e a gravata frouxa. Atrás dele vinha Sara, deslizando em um vestido dourado que refletia a luz, seus sapatos fazendo um som nítido no concreto. Uma troca de olhares aconteceu entre eles e o porteiro, que manteve a porta aberta.
Alexander encostou-se na parede do elevador enquanto subia, observando os números subirem um a um. Sara segurava sua pequena bolsa com força – seu pulso brilhava com uma pulseira reluzente.
Imediatamente, as portas se abriram – ele deu um passo à frente, girou a chave e a porta do apartamento se abriu.
Lá dentro, a sala de estar brilhava suavemente, enquanto o contorno da cidade se estendia além da janela de vidro do chão ao teto. Alexander jogou o casaco no sofá e ajeitou as mangas.
Ele foi até a cozinha, pegou uma garrafa de vinho tinto e abriu-a com um estalo rápido.