Capítulo II - Tentativa

Na mansão, meio atordoado com o acontecido, Evans saiu da sala que estava com seu pai à procura daquela moça para se desculpar pelo seu pai". Mas no trajeto para o local onde estavam os serviçais ele precisava passar pelo salão onde estavam os convidados e logo encontrou com Mariana Souto, sua noiva, que aguardava ansiosa pela sua presença. Pois ela ficou sabendo por sua mãe que ele estava de volta da Inglaterra e havia meses que não se encontravam e nem se falavam. Para Evans o noivado era somente um contrato de famílias para aquecer os negócios, mas para ela era um conto de fadas. Ela o cumprimentou com um abraço caloroso dando um beijo de saudades. 

Sem poder mais procurar a serviçal, Evans ficou ali junto de sua noiva e conversando com os convidados sobre a sua viagem e dos negócios realizados em sua estadia na Europa. Quando teve uma oportunidade, ele se afastou um pouco das pessoas e fez uma ligação. Do outro lado da linha estava Jonas, seu amigo de longa data.

Jonas: Oi Evans, estou aqui na porta da mansão me despedindo de uns amigos. Aconteceu alguma coisa?

Evans: Sim. Um incidente na Sala de reuniões. Eu estava conversando com meu pai e uma pessoa entrou de repente. Era uma serviçal com uma bandeja cheia de taças, meu pai se irritou e ela deixou tudo cair no chão e saiu correndo. Preciso que me ajude a encontrá-la, pois preciso me desculpar pelo meu pai.

Jonas: É sério? Quer que eu faça isso agora? Quer realmente só se desculpar? Tem as características da moça? Posso procurá-la. 

Evans descreveu os pequenos detalhes de Mayara, como olhos grandes, pele bronzeada, altura e um detalhe surpreendentemente, uma pinta que a moça tem no canto superior direito de sua boca, entre o nariz e a bochecha, herança de família que Mayara prefere ignorar.

Jonas foi atrás da moça onde encontravam-se os empregados e as pessoas contratadas para trabalhar na festa, mas não encontrou ninguém parecido. Aguardou um tempo, pois ela poderia estar no salão servindo ou em outro local, mas a espera foi em vão. Retornou para o salão e se aproximando do casal Evans e Mariana discretamente disse para seu amigo que não havia localizado a garota.

Jonas juntou-se aos outros e participou da conversa que para quem conhecia Evans estava entediante. Percebeu seu olhar perdido em lugar nenhum e suas respostas muito automáticas. Ele não acreditava que somente um olhar pudesse fazer com que seu amigo perdesse a postura, pois ele era viajado e conhecia muitas mulheres lindas e até mesmo deslumbrantes.  Não acreditava que seria algo para se preocupar e que logo isso passaria. Pode ter sido até o jet lag, pois havia acabado de chegar de viagem e a mudança de horário pode tê-lo afetado.

O fim da festa na mansão para Evans transcorreu com muita conversa com amigos e a lembrança forte daquele rosto jovial na sua cabeça.

Quando se recolheu para seu quarto no segundo andar da mansão ele sentiu um alívio, pois poderia pensar naquela mulher estonteante de pernas longas e olhar firme. Quando lembrou-se das suas curvas sentiu seu corpo alterar, seu sangue estava quente e sua respiração começou a ficar ofegante. Precisava urgentemente de um banho frio para se acalmar. No caminho do banheiro passou pelo closet e deixou suas roupas lá. Ligou o chuveiro na temperatura fria para acalmar os ânimos, mas não foi possível. Era necessário mais do que um banho. Então ele se tocou e com o pênis comletamente rijo começou a acariciá-lo embaixo do chuveiro até gozar e sentir-se aliviado. 

Ele acabou seu banho vestiu um roupão e saiu para o quarto. Deitou na cama olhando para o teto e acabou pegando no sono. Ela estava lá, Mayara, linda deslumbrante em um vestido esvoaçante e transparente. Evans conseguia ver, mas não conseguia tocar. Foi uma madrugada louca com sonhos excitantes. Acordar para ele não era opção, pois sabia que ela não estaria ali.

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