Cristina
Cillian parecia estar se divertindo. Às vezes, ele ria. E sempre conversava em espanhol com a minha mãe, que parecia estar gostando muito dele. Mas ela não era a única, ele ganhou até mesmo desenhos das gêmeas. Aprovou o churrasco e disse que aquele era o melhor que já comeu. De repente, começou a falar de basquete com o meu pai e John, o vizinho. Eles se entrosaram em uma conversa um tanto animada.
— Estou começando a gostar dele — disse o meu pai para mim, em um tom divertido.
— Posso falar com você? — Marisol sussurrou no meu ouvido
Assenti com a cabeça e nós nos levantamos indo para dentro de casa. As gêmeas vieram logo atrás.
— Está tudo bem? — perguntei quando chegamos na sala.
— Preciso de camisinha.
— O quê? — Arregalei os olhos com espanto. — Você transou? — perguntei alto.
— Shhh. A mamãe não pode escutar. E não. Eu não transei. Ainda.
— Você não falou com a mamãe?
— Não. Ela já fez o discurso de me guardar até o casamento. Teria um infarte se dissesse e