No caminho para o hospital, esyava meio tonta, apoiada no assento do carona, refletindo sobre a expressão dolorosa e abatida de Lucas antes de partir, como se alguém tivesse espremido suco de limão em meu coração.
"Era uma amargura indescritível. Mas, depois de desabafar, a opressão em meu peito realmente aliviou consideravelmente! Sim. O filho perdido era de nós dois. Por que somente eu deveria sofrer? Ele também deveria sofrer, sofrer junto."
Gilberto, dirigindo com uma mão, estendeu a outra e tocou minha testa, preocupado - Você está com febre alta.
- Não é nada, apenas um resfriado, uma injeção resolve.
Eu disse, tentando minimizar.
Afinal, sem o bebê, uma gripe ou febre, um remédio, uma injeção e tudo está resolvido.
O Hospital Luz era o mais próximo, Gilberto, preocupado em não perder tempo, não mudou de hospital, e eu também não me importei.
Um hospital tão grande, a menos que alguém tenha intenção, é difícil encontrar alguém conhecido.
Não esperávamos que, assim que estacionamo