Gustavo Henri.
Desembarquei no aeroporto, sentindo minhas pernas tremerem. Estava frio em Nova Iorque e eu mal me lembrava da última vez em que vim nesse lugar. O sentimento dentro de mim era completamente desconhecido. Eu não sabia se minhas mãos suavam porque eu veria a Kara, ou porque saberia finalmente seus motivos por ter me abandonado.
Assim que saí pela sala de desembarque, procurei por Afrodite, mas não a encontrei. Às vezes eu me esquecia de que, sendo um jogador de futebol, era reconhecido no mundo inteiro e que em todos os lugares haveria brasileiros para pedir um autógrafo.
Fui logo cercado por algumas pessoas. Um turbilhão de emoções parecia me dominar, enquanto eu queria fugir dali e encontrar a Kara, eu não podia desapontar as pessoas que tanto me admiravam.
Quando finalmente achei que havia terminado, uma voz familiar ecoou nos meus ouvidos, fazendo-me eu erguer a cabeça e ficar completamente desnorteado.
— O jogador de futebol tem tempo para me dar um autógrafo