Gustavo Henri.
Da varanda do quarto, eu via Afrodite conversando com a Kara e fiquei curioso para saber qual era o teor daquela conversa. Dez minutos depois, alguém bateu na porta e me surpreendi com a habilidade que Afrodite obtinha de se locomover de um lugar para outro tão rapidamente.
— Podemos descer para conversar? – ela estreitou os olhos para dentro do cômodo como se procurasse algo – eu não quero ser inconveniente e entrar no seu quarto. É algo íntimo demais para mim.
Eu ri da sinceridade dela. Se havia algo que eu amava em Afrodite, era a sua espontaneidade.
— O assunto é tão importante assim? – ela revirou os olhos em um gesto brincalhão – provavelmente a conversa é sobre a Kara, acertei?
— Anda nos espionando? – deu um leve tapa no meu ombro – certamente por aquela janela do seu quarto que dá de frente para o Jardim.
Eu saí do quarto, fechando a porta logo atrás de mim. Jasmim estava com a Bruna no andar de baixo e, embora reclamasse bastante por ter que cuidar da m