— Oi, Pati. — A médica recebeu a amiga com a porta aberta e um abraço apertado.
— Amiga, como você está? E o seu pai?
Elas entraram, Pati colocou a bolsa sobre o sofá e entregou a amiga um embrulho de uma pâtisserie que ficava no caminho com cannolis recheados de baunilha, os preferidos de Glauco.
— Será que ele vai gostar? Cannolis, do jeito que seu Glauco adora, fresquinhos.
— Ela vai amar, bom que veio, ele está bem emotivo, fico com o coração apertadinho. Mas é um alívio, amiga. O susto foi grande.
— E você, tem se cuidado, se alimentado? Está abatida, Mand.
— Com um namorado chamado Raul e seus pais como sogros, o que mais tenho feito é me alimentar. Raul tem sido meu braço direito, esquerdo, nem sei como aguentaria o tranco. E a Léia e o Senhor José, uns fofos, visitaram papai todos os dias e levavam para mim e para a minha mãe, coisas deliciosas.
— Fico feliz em saber, você merece esse homem.
Amanda anuiu.
— Quer ver o doentinho? — A ortopedista brincou com a amiga.
— Vim espec