Emanuele
Adônis e eu deixamos nossas coisas organizadas e depois nos preparamos para dormir. Ele se senta na cama e me puxa para perto.
Permaneço ali por um longo tempo, ouvindo seu coração bater acelerado, apenas aproveitando o momento em silêncio.
— Por que você ficou? — murmuro de repente.
— O quê?
— Por que você ficou naquele dia no hospital? Você disse que tinha compromisso — ergo-me para fitá-lo.
— Porque eu precisava de você para me ajudar com o assunto do vinhedo, eu disse que tudo veio a calhar — diz, mas sem muita convicção.
— Não foi apenas por isso — franzo a sobrancelha.
Ele dá um sorriso.
— Não, não foi… foi por várias razões. Em primeiro lugar, te achei linda desde o momento em que pus os olhos em você — acaricia minha face. — Segundo, quando vi você sorrir… — dá um suspiro alto. — Foi tão estranho o que senti, eu apenas sabia que queria ver por mais um tempo esse seu sorriso lindo. Mas confesso que depois que a vi com o Dante, fiquei muito curioso. Principalme