- Érica! – Gritei tentando fazê-la reagir. – Érica? – Chamei novamente. – Por favor, reage! – Implorei com medo. – Amor, vamos lá, baby. – Puxei-a para meu colo, abraçando-a. Não sabia o que fazer.
- Menino, tudo bem? – Perguntou Rebeca colocando a cabeça para dentro do quarto pela primeira vez sem autorização. - Menino?
- Eu não sei, Bequinha. – Suspirei olhando de uma mulher para a outra. – Eu não sei... Ela não reage. – Exaltei-me. – Érica, por favor! – Mas a mesma continua a olhar para alguma coisa atrás de mim, ou para o nada enquanto lágrimas deslizavam em seu rosto.
- Ela está em choque, menino. – Explicou entrando no quarto. – O que aconteceu, menino?
- Não sei. Ajuda-me, por favor. – Implorei pela primeira vez. Sem notar que também chorava. – Por favor. – Mexi-me para coloca-la sentada em meu colo, por completo. Sem importar-me com a nossa nudez, era Rebeca a mulher que foi uma mãe para mim.
- Menino, tente falar com ela. Acalme-a. –
Acordei novamente, eram umas 7horas da manhã, mas sem vontade de sair da cama, a mulher ao meu lado dormia serenamente encostada no meu peito, coisa que nenhuma outra conseguiu. - Jace? – Sussurrou espreguiçando-se lentamente. Ainda bem que agora disse meu nome. - Shhh. Está tudo bem. – Assegurei mesmo que estivesse morrendo de ciúmes do homem que ela evocava no seu sono. - Jace? Aconteceu de novo, não foi? – Perguntou olhando para mim, com os olhos vermelhos por ter dormido pouco e chorado demasiado. - Acho que sabes a resposta. – Respondi secamente, arrependendo de seguida com o olhar que dirigiu-me. -Eu… Eu …. Vou tomar um banho. – Avisou levantou-se da cama e afastando-se com a mão a massajar o pescoço. - Eri. – Levantei suspirando e indo até ai banheiro. – Abre a porta. – Pedi quando foi tentar e surpresa, trancada. – Por favor. – Fiquei ali parado à espera quando ela a abriu já estava com uma toalha enrolada nela. - Já po
- Nunca mais. Pateta. – Sussurrava para mim enquanto a água escorria pelo corpo. – Como é que acreditei que alguém como eu podia ter alguma coisa com alguma pessoa. - Abre. – Ouvi ele pedindo. Suspirei fechei a água e saindo do box enrolada numa toalha. Mal abri a porta lá estava ele com um braço no batente da porta, olhando-me como se encontrasse, não sei o quê, e para ser sincera nem quero saber. Aviso-o que se quiser pode usar o banheiro, mas ao contrário vem atrás de mim. Vou atrás das minhas coisas. Ele tenta falar mas eu o paro, não quero ouvir o que ele vai dizer, que não quer nada porque não conseguiu pregar olho durante a noite. Eu já sei, assim era quando envolvia-me com alguém que conhecia mesmo no bar, uma noite para eles e todos desapareciam no dia seguinte quando os pesadelos aconteciam. Com a minha recusa para aproximar-se foi para o banheiro, mas ao contrário de mim não a fechou. Visto-me, e vou até à cozinha. - Bom dia, menina. Venha
- Se tivermos sorte, nenhum. Segurança particular privada. Não posso ir. E eles pediram o melhor, neste caso eu claro. - A modéstia em pessoa. – Falei com um sorriso no rosto. - Mas, eu não posso Sophie está com muitas dores, e estamos no final da gravidez não a quero deixar preocupada mais do que ela já fica. – Explicou. - Onde e quando? – Questionei pois sabia o quanto esperado era este filho do casal. - Bem, é hoje às oito e meia. Tu estás onde? - No Walter Reed. - O quê? – Gritou ao telemóvel, fazendo com que eu tirasse do ouvido e colocasse em alta-voz, sinalizando para que Roddy ficasse calado. - Tu ouviste, que eu sei. Agora queres explicar, não sei se sabes mas o tempo não para que tu possas teres esses teus ataques repentinos. - Precisas de foder. Por falar disso, ouvi dizer que há um gajo na tua cola. Que tenha cuidado ou vou apresentar-me para ele. – Disse agora ameaçador fazendo com que Rodrig
- Sou funcionária da Hells Security. Pode abrir o veículo, por favor. – Pedi, notando o movimento por detrás de mim. Movi-me rapidamente abaixando-me e movendo para o meu lado direito, fazendo o homem ir de encontro a porta traseira do veículo, dando-lhe um chute de trás do joelho ao que perdeu a força na mesma perna deslizando até ao chão. Outro do carro de trás aproximou-se rapidamente com uma arma na mão. Levantei as mãos, para o que o idiota sorriu vitorioso, aproximei-me com as mãos rendidas, logo afastei a mira da minha face, desmontado a arma em várias peças, o idiota ficou com o dedo no gatilho, algo que usei para que de uma vez o tal VIP desse o focinho. - Ah. Vais partir o meu dedo, sua louca. – Resmungou quando dei-lhe uma rasteira o fazendo cair de joelhos à minha frente, mas continuando a fazer pressão no seu dedo que continuava comprimido no gatinho da arma. - Permanece onde estás. – Avisei retirando a minha arma, apontando para o terceiro segurança que
- Ela não vai fugir de mim. – Falei dentro do carro indo para a Fonseca. - Tudo bem, menino? – Perguntou meu companheiro diário e fiel motorista, Nicolas. - Não, tudo mal. - Menina Érica, estava igual a si, menino. Saiu daqui naquela coisa que vocês dois gostam a uma velocidade três vezes superior à permitida. – Disse olhando para mim pelo retrovisor. - É, acho que fiz asneira da grossa. – Disse suspirando. - Nada que uma boa conversa não resolva, menino. O resto do caminho foi feito em silêncio, pelo menos fora da minha cabeça, pois dentro dela, vagam imagens da melhor noite da minha vida. Contudo, os pesadelos, o choro, o olhar que ela me deu de desprezo quando tentei aproximar-me dela magoo-me tanto quanto eu possivelmente a magoei com o descaso das minhas palavras. - É Jason, palavras têm consequências. – Falei sozinho com a minha mente traiçoeira. Chegamos às 8:20 à empresa, e avistamos vários carros pretos alinhad
- Que pares de chamar-me como se fosses minha amiga ou conhecida. És minha funcionária. É senhor Jason. – Falei rudemente fazendo os três que estavam dentro da minha sala olharem para mim com espanto. - É… É claro. – Respondeu fechando a porta. - Fizeste muito bem, meu filho. Eu vou indo. – Concordou com uma piscadela para os rapazes que fingiram um desmaio caindo no sofá logo atrás deles. - Idiotas. Venham trabalhar, que é para isso que vos pago. – Reclamei, mas rindo deles. - Calma, chefinho. Está tudo resolvido. – Levantou-se Jack ajeitando sua roupa e sentando à minha frente. - É, olha estas fotos, querido patrão. – Apontou Petter para o envelope que o nosso amigo coloca na mesa. - Droga. Ela tem um namorado. – Falei o que os outros dois à minha frente já sabiam. - Não diria que é um namorado, mais uma pega. Mas, ela não desconfiava que tu ias investigar. – Falou Jack colocando-se à vontade no escritório. - Pois. Ni
- Senhor, irei consigo até ao escritório, verificarei o mesmo e depois irei sair para puder que possa a sua reunião em paz. – Avisei olhando para ele ainda dentro do carro. - Sim, senhora. – Concordou fazendo continência. -Engraçadinho. – O filho da mãe deu uma gargalhada. - Vamos lá, Sr.Engraçadinho. VIP saindo. – Avisei logo os quatro carros abriram as portas. – Atravessando a estrada. Tudo seguro. - Olá bom dia. Nome por favor. – Perguntou uma mulher com cabelo em um coque. - Não sou eu. Mas o nome é Senhor Guillerme Hoelens, ele sim tem uma reunião marcada. - É claro. Desculpe. Aqueles seguranças vão todos ficar ali? – Apontou para os rapazes que estavam lá fora, falou com um sorriso no rosto, parecia ser simpática. - Meninos dispersem, não fiquem na entrada do prédio, se faz favor. – Pedi falando para eles pelo comunicador ao que todos olharam para dentro e começaram a movimentar. - Obrigada, Senhora. – Agradeceu com um so
- Queres parar? – Pediu Petter, mas eu não conseguia, o olhar que ela deu foi a pior coisa. - O quê? – Gritei movendo de um lado para outro, os três idiotas estavam de pé olhando-me como se de um maluco me tratasse. - Queres parar de gritar e de andar feito maluco. – Resmungou Guillerme. – O que se passa? - O que se passa…. Aquela mulher se passa! – Respondi parando para olhar para avenida pela minha janela. – Como ela teve coragem? - Conheces a Gouveia? – Perguntou Guil com um sorriso astucioso. - Ela é linda! – Elogiou Jack. Sabia que estavam implicando, pelo menos uma parte do meu cérebro. - Deixem as vossas mãos longe dela. – Apontei para os dois, já que para Petter não era necessário. - Vai atrás dela, seu idiota. – Ordenou Petter. – Deixa de ser estúpido e anda. Não esperei, saí e para minha surpresa não estava ali. Olhei para Olga que sinalizou para o corredor discretamente, pois o urubu da outra garota levantava