Érica, uma jovem mulher de 24 anos. Aprendeu a lutar pelo que quer e por seus sonhos. A família não a apoiou quando mais precisava ao contrário dela que mesmo assim está sempre lá para ajudar. Desde nova usada e descartada pelo sexo masculino só para o prazer dos próprios. Encontrou na farda tudo o que precisava. Mas quanto estava ela enganada? Conhecer Jason, uma bênção ou maldição? Jason, solitário, sempre uma noite com uma mulher diferente contudo fartou-se de tantas vezes sua mãe o avisar que não era feliz. Só que ele não pensava que ia encontrar uma mulher com as suas roupas no seu quarto de adolescência. Ou pior ela não se importar com a presença dele, desafiando-o sem medo no olhar. Mas no outro dia aí ele percebeu que era metade de um homem quando notou o olhar daquela mulher que ele virá de amanhecer. Prometeu protege-la e cuidar. Ambos não sabem o que sentem? Ambos magoados. Não percebem que são a combinação perfeita um do outro. O fogo e água em sintonia. Juntos explosivos e impulsivos. Serão capazes de confiar? De acreditar um no outro? Ou segredo que ela guarda irá complicar ou dele? Dois seres teimosos que julgam ter conhecido o amor, mas quão enganados eles estão? Puderam deixar as mágoas para trás e acreditar no que sentem? Ou as tentações que virão serão mais fácies de ceder?
Leer más2018, 5 de novembro (segunda-feira), 02:34 da manhã
Desperto com o toque insistente do meu telemóvel e sem intenção de atendê-lo ignoro o som, porém a pessoa do outro lado aparenta ter outra ideia porque a cada tentativa segundos depois escuto um novo iniciar de ligação.
Sem outra opção ergo da cama em direção ao móvel no lado inferior da cama, agarro de imediato o aparelho com o vidro partido desde a semana passada verifico o número desconhecido.
— Boa noite, não sabe que horas são, não? — Questiono irritada com o barulho estridente após nem meia-hora atrás ter deitando.
— Prima! Preciso da tua ajuda? — Pronúncia em tom desinquieto do outro lado da linha.
— Quem é? Sabes que é madrugada? — Interrogo com muita vontade de desligar na cara da pessoa.
— Sou eu, Brian. Acorda, Skyler! — Pede impaciente berrando do outro lado da linha telefónica.
— O quê? O que foi agora? — Pergunto a vestir as calças, posiciono a arma nas costas enquanto tento recordar para que raio de lugar arremessei a blusa quando cheguei em casa.
— Merda! Eu… ninguém ia descobrir! Estou fodido… tramado…. Vou preso se não ajudares. Por favor! É só mais esta vez… Por favor. — Implora com aflição, mas mesmo assim não pronuncio nada, muito menos diminuo o apavoramento que dá para sentir em sua voz.
— Onde estás, idiota? Bem-feito que fosses parar na prisão, não tinha de resolver os teus problemas. — Falo sem acreditar que tentou entrar em esquemas na tentativa de arranjar dinheiro fácil, novamente.
Mal fornece o endereço desligo a chamada no mesmo instante, o que tenho para falar não será retirado e necessita ser em sua frente para ver se aprende que a vida não é só divertimento.
Coloco o casaco impermeável com o clima continua húmido, a chuva começou quando regressei e agora está com mais intensidade. Agarro as chaves, descendo as escadas no interior do meu pequeno apartamento a correr até à porta O meu apartamento é um duplex com escadas a separar a entrada dos quartos no segundo piso.
No elevador, recordo todas as vezes que socorro Brian a sair dos problemas e artimanhas que se envolve desde os meus 18 anos, usa o meu nome e trabalho que tanto me esforcei a alcançar para libertar o seu da reta.
Brian, é um ano mais velho, mas sem noção alguma do perigo que corre ao tentar ganhar dinheiro fácil, não tem carta de condução, não trabalha e só anda para todo o lado com o seu computador que um dia vai ser a sua morte.
— Maldição! — Resmungo, cerro os olhos de tão cansada, acabo de chegar de missão, estou há menos de duas horas na cidade, ainda precisei verificar e escrever todas as papeladas que chegaram com o cargo de Comandante da Equipa de Forças Operações Especiais.
Lembro que preciso parar no meio do percurso para abastecer, contudo, a inquietação passa quando na garagem enxergo a minha menina, há uns oito meses que a comprei. Adoro a adrenalina que vem ao cruzar a pista em velocidade, mesmo que comentem que esta paixão é do meu pai.
Sim, é verdade, mas não temos a melhor relação, abandonou a minha mãe e com isso a mim, também. Agora sei que não teve escolha, pois nunca foi permitido aproximar-se, mas existe muito animosidade e mágoa para esquecer o passado, conseguimos falar sem que tenha vontade de o degolar, pelo menos não tantas vezes como na minha adolescência.
A Honda inicia a melhor música para os meus ouvidos, deixo o estacionamento acima do limite. Um percurso mesmo com a paragem que devia ser uns 40 minutos, alcanço em 25 minutos com a infração de alguns sinais de trânsito.
Ao aproximar-me da propriedade, abrando a velocidade para estacionar na parte exterior e alguns metros antes de chegar nos portões cinzentos da mesma, no instante em que os meus pés pousam no chão confiro o pente da minha arma.
— Cheio. Carregado. Pronta a matar. Um tiro, uma morte. — Sussurro voltando a realocar o pente da arma. Relembro as palavras do meu instrutor, foi treinada desde que completei 18 anos para deixar toda ambiguidade de lado e a arma ser uma extensão do meu braço.
Em direção à casa surpreendo-me com o segurança muito maior do que eu, nem para isso Brian é inteligente. Com cuidado caminho lentamente sem o segurança me conseguir ver, mas como a minha sorte é pouca, o gigante vira-se no mesmo instante, avistando-me…
— Droga! Este vai ser difícil. — Penso com um sorrisinho manhoso na direção do homem que empertiga o corpo sem nenhum medo por ser uma mulher em sua frente.
— Hei, gatinha. Estás perdida? E molhada… — Fala em um sussurro, escorregando o olhar por todo o meu corpo.
— Não! Sim, quer dizer… o pneu do carro furou e bem… — Faço cara de acanhada, passo até a mão no cabelo molhado. — Eu não sei trocar. — Esforço-me para não rir ao lembrar das missões onde tudo corre mal e dos muitos pneus que cambiávamos em meio a tiroteios.
— Bem, ainda bem que estou aqui! Vamos, mostra o caminho, delícia.
— Oh!? Muito obrigada, mas… Os teus colegas não vão procurar-te? — Pergunto com o propósito de descobrir se há mais algum idiota a preocupar-me ao entrar na propriedade com jardins vastos, difícil assim de conseguir cobrir a minha retaguarda com tanto terreno.
— Não, princesa. Só eu, está tudo bem. Vamos? — Pergunta confiante fazendo sinal para continuarmos.
— Sim. — Permaneço atrás poucos passos, mas que concedem o efeito no final quando o imobilizo com um mata-leão. Ele tenta libertar-se e têm sucesso ao atirar-me ao chão com um baque.
— Ah! — Lamento pelas três costelas quebradas que doem ainda mais quando ficam em contato com o piso.
— Vaca! — Grita ao tentar mexer-se, em busca por uma libertação dos meus braços presos ao redor do seu pescoço.
Bónus — Mãe, dormirei na casa de Magda. — Avisa Makeila dizendo que ira ficar na casa dos Hoelens. — Tudo bem, se precisares de alguma coisa liga. — Comunico a dar um beijo no seu rosto ao que a mesma faz mal aos gémeos que acabam de fazer os trabalhos de casa. — Deixam-nos em paz, maninha má. — Dizem os dois, mas brincando. — Boa tarde, meu amor. — A voz de Jason entra pela sala de estar, o mesmo observa a sala de estar repleta cheia de brinquedos e de pastas infantis por todo o lado. — Acabei que ver Maki saindo, com Nicolas. — Indaga a sentar ao meu lado retirando a gravata, colocando-se À vontade. — Sim, é verdade, foi para a casa do Guil. — Digo e o mesmo aproxima-se para dar um beijo nos seus lábios. — Está casa, está cada dia cheia de pessoas circulando de um lado para o outro. — Comenta a abraçar-me, enquanto observávamos os nossos dois filhos mais novos rindo enquanto acabam de arrumar a mochila. — Estás arrependido? — Provoco a passar a mão por suas coxas, ao que o mes
… Casamento de Marcus & Letícia, 2021……— Com o poder investido em mim, eu declaro-vos marido e mulher. Pode beijar a nova. — Anuncia o padre com um sorriso no rosto, bem o que nos iríamos querer com três batizados e um casamento todo em simultâneo.— Aleluia. — Sussurra Marcus, agora um bom amigo e cunhado. Sim, o maldito teimoso conseguiu fisgar a minha irmãzinha, que está completamente deslumbrante, igualmente a minha mulher também o está com o seu vestido verde-claro com um pouco de brilho na parte de baixo, e a sua fenda do lado direito está radiante. Outras princesas são as nossas menininhas com os seus vestidinhos de cor-de-rosa clarinho foram as daminhas, já que eu e Érica fomos os padrinhos de casamento do casal e também, de batizado do filho de Guil com a sua esposa, Mariah.— Marcus, nã
… Quatro anos depois, 2025…...— Meninas venham, precisamos ir. Iremos ficar atrasadas. — Grito pelas minhas três menininhas, é verdade minha última gravidez não foi o tão esperado menino, veio mais uma pequenita. Desta vez, a Leonor, uma menina com todo de mim, expeto o seu feitio, é completamente Jason, ser contrariada é o diabinho em miniatura.— Mas, mama a Star aprtiu a minha bonheca. — Reclama irritada cruzando os bracinhos, copiado agora a atitude das irmãs mais velhas.— Não fiz nada do que
… Três meses depois... Os dois podem dizer que estão fascinados com o todo o processo do crescimento da bebé. O medo que tinham que a filha mais velha ficasse ganhasse ciúmes do bebé, foram aniquilados com a forma de Érica reagir a qualquer problema que acontecia. A mãe das meninas fazia com que a mais velha participasse de toda a atividade não importava qual pequeno fosse o momento, nunca deixava que a menina mais
… Cinco meses depois……— Jason, estou com dores. — Aviso ao que o mesmo larga o trabalho que fazia no escritório, o mesmo desde mês passado deixou todo na empresa nas mãos de Rodrigo, até o pai aceitou voltar temporariamente para a mesma, para que o meu homem esteja presente ao meu lado.— Calma. Dói muito? — Questiona a tocar na minha barriga com uma das suas mãos.— Ahhh! — Grito ao que o mesmo segura ainda mais forte na minha cintura.— Érica! O que faço estás, assustar-me. — Profere com medo no olhar.— Pede a Rebeca que traga a bolsa da maternidade. — Peço ao que o mesmo grita quase deixando-me surda, e a senhorinha por quem já lhe considero uma mãe, corre escada acima para buscar a bolsa preparada a uns quatro meses atrás.— Mam
Quando a minha mulher disse precisarmos falar sobre o passado dela não pensei que iria ser tão difícil de controlar. Queria colar-me a ela, para ter certeza que ela nunca iria mais sair daqui do meu lado.— Depois da violação, foi difícil Jason, tu próprio conviveste com uns dos traumas, por muito tempo culpava-me, pensava que sendo soldado tinha que ter conseguido ou feito qualquer coisa que o tivesse impedido.— Tu eras virgem? — Questiono a tocar no seu cabelo agora um pouco molhado, já que é enorme. Ela não tem coragem de falar em voz alta, então só acena em concordância, e o meu rosto mostra ainda mais raiva.— Depois da violação voltei a entrar de cabeça, no trabalho, em 2014 foi minha primeira implantação sozinha, durante 5 meses correu todo bem, o pelotão de fuzileiros vinha esporadicamente trazer-me
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