Darlan foi obrigado a pedir os dois que saissem de sua sala, já que conversavam como se ele não estivesse ali. Rafael reclamou, mas Darlan o expulsou da mesma maneira, batendo a porta irritado. Como fuga para o seu mau humor, se tranca no escritório se enterrando no trabalho, melhor trabalhar do que pensar na vida.
Indo para casa ele nem quis conversa com Marlon e o mesmo estranha a quietude de Darlan. Darlan chegou a pesar em se abrir com o amigo, mas se confessasse à ele que o que mais queria era estar com Lizandra, com certeza Marlon o criticaria e o chamaria de sem juízo, e para isso bastava o seu pai, que as vezes o tratava como a um jovem imaturo e irresponsável.
— Quer conversar? — Darlan o olha pelo retrovisor — Parece preocupado.
— Não é nada — Darlon solta o ar desanimado.
— Pensei que fosse algo relacionado a mulher da ponte — Marlon ri, por saber que Darlan não gostava que chamasse Lizandra daquela forma — Tem falado com ela?
— Liguei para ela semana passada, me