Otávio estava as voltas com o problema que ele mesmo havia arrumado, Clara parecia não querer desistir de procurá-lo, mas ele não estava com disposição de te uma outra discussão com ela, da última vez havia perdido a paciencia, e a agredido, mesmo que tenha se arrependido depois, não teve como voltar a trás, ao vê-la machucada.
Estava farto da vida que estava levando, o dinheiro que recebia parecia acabar em segundos o deixando sempre em estado precário, o dinheiro da casa que Lizandra repassou para ele, deu apenas para comprar um apartamento simples, e sua geladeira vivia vazia por não ter quem fosse ao mercado para a abastecer.
Um certo dia, ele estava chegando na empresa quando o seu telefone toca, "Joana". Irritado ele atende a ligação.
— O que você quer agora?
— O que pretende fazer com o seu filho? — Joana, a mãe de Clara, pergunta sem fazer rodeios — Acha mesmo que sou obrigada a sustentar a sua mulher e filho?
— Clara não é minha mulher, é quanto a esse filho, nem