Lauro não tinha mais nem forças para gritar, ele ficou jogado no chão com os dedos curvados em posições impossíveis, sua mão estava ensanguentada e ossos quebrados saiam por fendas em sua pele.
— Eu me arrependo… eu me arrependo de verdade… — ele dizia, chorando. Havia um arrependimento real naquele momento. A dor era tão grande que ele desejava nunca ter sequer encostado em um fio de cabelo de Aurora.
— Vamos, tirem a roupa dele!
Javier disse.
— Não! Não! — Lauro gritava, sem ter como resistir.
Os guardas-costas tiraram toda a roupa dele, após pegaram um comprimido e enfiaram pela garganta dele, o obrigando a tomar.
Lauro começou a sentir a sua visão turvar e começou a ser tomado por um desespero maior ainda.
— O que vocês me deram? Por favor, eu já paguei por tudo que fiz! Me deixem ir!
Javier se levantou e começou a limpar o sangue de suas mãos com um lenço umedecido.
— Você é tão repugnante que a sua penitência ainda não acabou. Quero que você sinta como é, ser drogado e não sabe