O sol já tava alto, esquentando a rua do QG, mas o clima ali dentro era de uma calmaria diferente — aquela calmaria que só aparece depois que a tempestade começa a dar uma trégua. Davi, vulgo DV, caminhava pela base com um jeito meio sério, meio nostálgico. Ele sabia que aquele dia ia ser diferente, que aquela despedida não era só um “tchau” qualquer, mas o começo de uma mudança grande na vida dele.

Ele parava pra cumprimentar cada parceiro que cruzava, com um abraço forte ou um aperto de mão firme, carregado de respeito. No olhar da galera dava pra ver aquela mistura de alegria por ele estar seguindo um caminho novo e também a saudade antecipada, porque DV sempre foi tipo o coração do grupo, a força que segurava a correria no lugar.

Na entrada do QG, encontrou MT, seu braço direito desde os primeiros corre, que sempre foi sub-dono e nunca quis ser dono de verdade, mas que respeitava muito a liderança do DV.

MT, com aquele jeito sério, mas um sorriso de orgulho no rosto, puxou DV pra