Cap.59 - Tragédia iminente.
Ele se mexeu um pouco e soltou outro gemido de dor.
— Merda… — murmurou com a voz rouca e o rosto contraído.
Meu corpo inteiro tremia.
Tentei me levantar, mas a cabeça latejava tanto que precisei me apoiar na lateral da cabine destruída. Christian então tentou se levantar, mas parou com um murmúrio de dor.
— Calma, calma, não tenta se mexer ainda — falei rápido, estendendo a mão pra ele. — Você tá machucado.
Ele respirava com dificuldade, tentando controlar a dor.
— Tá tudo bem… eu só… — ele fez uma careta — acho que prendi o pé em alguma coisa.
Meu olhar desceu e o sangue gelou. Um pedaço de ferragem atravessava o tornozelo dele, e o tecido da calça já estava completamente encharcado de sangue.
— Ai, meu Deus… — sussurrei, sentindo o desespero subir. — Não se mexe, tá me ouvindo? Você pode piorar isso!
— Eu tô bem, Ariel. — Ele tentou sorrir, mas o som que saiu foi mais um gemido. — Você tá sangrando…
— Isso aqui? — levei a mão à testa e percebi o sangue escorrendo pelos dedos. — É