Caroline Hoffmann
Ouvi minha irmã proferir e desse jeito foi me acalmando em meio as minhas dores. As lágrimas desciam pelo meu rosto sem eu ter controle. A dor é física, aguda, parece que nunca vai passar.
Fazendo a sensação de dor apenas aumentar.
Fechei meus olhos quando minha irmã me puxou para o colchão e me abraçou, naquele momento forcei minha mente a voltar a si, e recuperar o controle, que depois de muitos soluços finalmente veio.
— Amanhã, você vai estar no mesmo lugar que ele.
Eu abri meus olhos e encontrei minha irmã me analisando, e levando seus dedos em meu rosto, ela afastou uma mecha que caiu sobre meus olhos e prosseguiu.
— Não deixe isso se estender por muito tempo, Carol. Eu vi o tanto que você sofreu e ainda sofre por ter terminado.
Senti meus olhos lacrimejar mais uma vez e concordei em silêncio e ela continuou a falar, dessa vez com a voz mais firme.
— Você não merece guardar essa bagagem sozinha. E Guillermo não merece ser afa