Caroline Hoffmann

Não sei que horas são, mas sei que tem alguém subindo na cama por baixo das cobertas lentamente.

Senti o movimento no colchão e foi o suficiente para eu saber que ele havia voltado.

Seu calor vai me despertando do sono profundo que a segundos atrás estava me mantendo inerte conforme seus dedos vão subindo pelo meu corpo. Despertando não só o meu sono, como também o meu corpo, me fazendo ficar eufórica por mais dos seus toques. Seu cheiro me acolheu e me instigou a recebê-lo da forma que meu corpo tanto necessita.

De repente, seus dedos pousaram em meus braços, e abri meus olhos quando senti sua respiração em meu rosto e então eu vi o brilho de desejo reservado somente para mim.

Me olhando nos olhos, Guillermo sorriu preguiçosamente e se aproximou devagar e me beijou de uma forma lenta e provocante. Sua língua invadiu minha boca demonstrando a sua fome. Desejando matar a saudade. Como sempre fazíamos. Esfomeados e apaixonados. Um desejo irrefreável. Algo quente e cor