552. A FUGA DE CRISTAL
Afasto-me nas costas do integrante dos Mano Negra chamado Mateo. Tento não chorar, mas as lágrimas rolam pelo meu rosto enquanto vejo como meu Gerônimo me olha à distância, para depois desaparecer entre a vegetação. Meu coração bate acelerado, com o medo penetrando profundamente ao pensar em perdê-lo. Mateo corre e corre sem parar; os galhos batem contra nós até que nos detemos ao ouvir como os disparos se afastam. Ele me baixa devagar e se vira para me olhar.
—Conseguiu —diz enquanto observa a floresta atrás de nós. Então me observa enquanto respira profundamente—. É incrível como ele está bem preparado; seu garoto fez com que o seguissem. Agora vamos, precisamos avisar para que venham por ele.
—O telefone —peço, estendendo a mão—. Me dá seu telefone para eu ligar para a fam&