510. ENCONTROS INESPERADOS
Fico expectante, olhando para Eulalia enquanto nos aponta, e isso me faz rir. Sim, apesar de estar com uma arma nas mãos e apontando para nós, ela não parece nada ameaçadora. No entanto, Maxi me coloca atrás de seu corpo e pretende argumentar com ela. Posso observar meu irmão Kiro se aproximando por trás e colocando uma arma em sua cabeça, enquanto lhe diz com aquela voz fria e aterrorizante que tem:
—Você está morta e não sabe.
—Me rindo, me rindo! —grita Eulalia, levantando os braços. Kiro lhe tira a arma e a vira para olhá-la.
—Da próxima vez que você se atrever a se aproximar da minha irmã, não serei tão bonzinho, você me escuta? —diz ele, ameaçador—. Eu atiro antes de falar.
—Mas, mas Maxi é meu noivo! —grita Eulalia, como uma menininha.
—Sério?